A Guerra

No mundo bruxo, uma garota chamada Rafaeli acordou e foi tomar café. Ela pegou sua varinha, a ergueu no ar, a apontou para sua caixa e falou:

- Accio xícara de café!

Então, ela que estava na pia foi voando para a mesa onde ela estava.

Enquanto tomava café viu na televisão um homem falando:

- Mais uma vez o maior bruxo das trevas retornou: Voldemort está a solta minha gente! Dois dias depois do seu retorno houve mais de 100 acidentes na cidade de Hogwarts! E poucos acreditam que é rara coincidência.

A jovem de 15 anos se assustou e resolveu que de alguma forma iria acabar com isso.

Ela e a mãe moravam perto de sua escola e seria o primeiro dia de aula na escola e internato de Stonehenge e por isso deveria se despedir da mãe.

Duas horas depois ela estava com sua vassoura na mão, pronta para montar, a caminho do internato.

Rafaeli era meiga e tinha olhos verdes, cabelos cor de caramelo e 1,70m de altura. Ela sempre pensava como seria ver a imagem de Voldemort: no lugar do nariz, duas fendas, cara de ódio, todo branco flutuando no ar. Ele também falava com cobras e isso era o que dava mais medo nela. Todos achavam ela muito inteligente e bonita.

Chegando à escola ela viu que a aparência do lugar não estava como antes: tudo estava escuro e sombrio. Ninguém nos corredores. De repente ela viu uma luz e seguiu a claridade misteriosa. De dentro dela saiu uma coisa, ou melhor, uma pessoa. Então ela viu, finalmente viu: Voldemort estava ali igualzinho como Rafaeli havia imaginado e então ela perguntou:

- O que você está fazendo aqui?

- Nada.

- Diga a verdade!

- Matando bruxos! Os sangues ruins!

- Por que matar pessoas que nasceram um pouco não bruxos?

- Nesse mundo quero só pessoas dignas da bruxaria.

- Não, gritou Rafaeli - e então disse - “Expelliarmus!”

A varinha de Voldemort veio para sua mão. Mas ele pegou outra varinha do seu bolso e disse:

- Cruciatrus!

Por pouco ela não foi atingida! Seus melhores amigos Uther e Morgana a pegaram e protegeram. Houve uma batalha de feitiços que durou cerca de dez minutos. Alguns seguidores de Voldemort chegaram, mas Uther e Morgana conseguiram tomar conta deles. Rafaeli pulou em cima de Voldemort. Ele falou uma lingua estranha chamando por cobras, que chegaram e pularam em cima de Rafaeli, mas ela rapidamente lançou a maldição da morte.

Eles estavam indo em direção a torre e foi então que Rafaeli mostro sua inteligência, pulando para dentro da torre ao mesmo tempo em que conseguiu empurrar Voldemort, que então caiu.

Ela desceu e viu Voldemort caído no chão. Ela com a ajuda de Uther e Morgana enterrou Voldermort. E não se preocupou mais com nada. Voldemort havia morrido e tudo estava bem.

A vida é a vida

- Naide! Assine essa papelada! Vitor! Prepare a reunião de amanhã! Abby! Já falou com o cliente?

Essa é a Vanessa. Ela trabalha numa empresa de móveis. Ela é a chefe.

Vanessa é uma mulher exigente! Tem 30 anos de idade. Ela suou muito pra conseguir esse emprego.

- Vanessa!

- Oi?

- Qual loja é a cliente?

- Abby é a Tok & Stok!

- Sério?

- É. Por isso temos que fazer com que ela seja a nossa cliente número 1. E por acaso, onde está o Vitor? – perguntou Vanessa enquanto ela e Abby andavam pelo corredo da grande empresa.

- Ele saiu mais cedo hoje.

- Por que?

- Para ver o filho que está com a perna esquerda quebrada!

- Se é assim, vamos dar um presente ao filho dele!

- É que o filho dele tem 16 anos!

-A tá. Mas por que ele quebrou a perna?

- Ele sofreu um acidente de moto!!

- Que triste. Mas náo há nenhum jeito de tirar ele do hospital hoje?

- A senhora não entende! Ele vai ficar internado por uma semana. Ele estava bêbado!

- Mas a nova lei não exige que as pessoas com menos de 18 não fiquem nas ruas desacompanhadas?

- Sim, mas o Vitor náo tem tempo de cuidar do filho!

- Mas e a mãe?

- Ela um dia foi no shopping e nunca mais voltou...

- Nossa! Mas voltando ao assunto... Quer dizer acho que o Vitor pode, a partir de agora, sair mais cedo do trabalho para cuidar do filho! Concorda?

-  Sim!

- Mas que horas são?! – perguntou Vanessa enquanto ia diminuindo a velocidade a qual estava andando no corredor.

- 9h 5min – foi a resposta – tudo bem senhora?

Vanessa parou imediatamente, mudou de direção e começou a correr.

- Para onde eu estava indo? A reunião é pra lá! E estamos 5 min atrasadas!

- Então vamos correr, né?

- Claro! Foi a resposta.

Cerca de 4 ou 5 minutos depois elas chegaram a sala na qual estava acontecendo a reunião.

- Olá! Chegamos atrasadas? Perguntou Vanessa.

- Não muito! Vocês não foram os últimos a chegar! O Vitor não chegou ainda! E o turno dele é das 8:00 às 12:00!

- Ele foi ver o filho que está no hospital! Eu deixei.

- Então vamor começar a reunião? Perguntou Taylor.

- Vamos! Repondeu Vanessa.

- Primeiro – falou Taylor -  que tipo de móvel ela quer comprar?

- Cadeira, mesas e guarda-roupas, respondeu Vanessa. E assim foi indo, todos deram seu palpites.

No final da reunião:

- Essa reunião demorou 2 horas! Já são 11?10.

- Pois é, tchau! Disse Abby enquanto Vanessa saía da empresa para almoçar na sua casa.

Quando chegou em casa foi preparar o almoço. Comeu e depois foi dormir.

- Que saudades dos meus pais!

- Filha mas nós estamos aqui!

- Por que eu estou num carro e com uma voz diferente, é realmente esquisito?

- Filha, nós estamos indo para Nova Iorque, lembra? É seu aniversário de 10 anos! E lá você encontrará muitos artistas!

- Mãe, eu tenho 30 anos!

- Filha, EU tenho 30 anos!

Foi aí que Vanessa percebeu que estava no seu pretérito. Estava a 20 anos atrás do momento em estava almoçando há alguns instantes.

Ela pensou “Nossa eu só ficava vendo revistinhas de atores enquanto eu podia apreciar essa linda paisagem.” Também pensou “Epa! É agora que todos vamos sofrer um acidente, porque eu fiquei brava com meu pai e joguei a revistinha na frente do carro sem permitir que o meu pai visse o que estava acontecendo”.

- Deus me deu uma segunda chance!

- O que, filha?

- Nada pai.

- Mãe... eu queria, na verdade, visitar um museu.

- Mas filha você queria muito ver cantores, atores, ...

- Mãe – interrompeu-a Vanessa – eu mudei de ideia.

- Que bom então filha.

A menina pensou: “meu pai teria morrido se eu tivesse jogado a revistinha! Entáo quando eu voltar para o futuro meu pai vai estar vivo!”

Um tempo depois eles tinham chego a cidade esperada. Ela era linda! Um encanto! Vanessa nem se lembrava dessa perfeição!

- Essa cidade é linda mamãe! Eu posso brincar aqui perto?

- Pode, claro!

- Oba!!!

Então, ela se afastou um pouco, um pouco mais, e mais e quando viu estava perdida!

Ela ficou com muito sono, pegou um jornal e deitou. Mas não teve tempo nem de fechar os olhos, pois uma menina com blusa e short rasgados, pés descalços e cobertor nas costas apareceu na sua frente.

- Oi, qual é o seu nome? – disse a menina.

- Oi! Meu nome é Vanessa, e o seu?

-  Meu nome é Abby!

- Abby do que?

- Abby Dim.

- Acho que eu um dia já te vi por aí! Mas você fala inglês?

- Falo, mas imaginei que você era uma turista e por isso falei português.

- Onde você mora?

- Eu moro nas ruas, e você?

- Eu estou perdida há dez minutos.

- Pegue esse cobertor!

- Não, obrigada! Uaaaa... – Vanessa se espreguiçou.

- Como você se perdeu?

- Eu estava brincando e sem querer me afastei dos meus pais. Eu tenho a impressão de que quando você crescer trabalhará em uma empresas chamada UCEP.

- Eeeuu?

- Sim! Já ouvi falar na palavra superação?

- Já ouvi sim!

- Eu posso te contar uma história?

- Pode.

Vanessa contou que havia voltado para o seu passado.

- Tem certeza que você não sonhou que estava no futuro?

- Tenho - respondeu Vanessa.

- Será que você não está sonhando que foi para o passado?

- Tenho! – respondeu Vanessa rindo.

- Ainda está cansada?

- Bom, agora não!

- Vamos direto para a polícia!

- Mas....

- Sem mas, nem menos – interrompeu-a Abby.

Elas foram para a polício como Abby disse. Logo, logo, Vanessa estava com seus pais se despedindo da Abby:

- Tchau Abby! Agora eu vou ao museu, quer vir junto?

- Não, quero ficar aqui onde é o meu lugar!

- Tchau Abby – falaram a mãe e o pai de Vanessa juntos.

- Tchau! – foi a resposta.

Depois da despedida, a família de Vanessa foi passar o resto do dia no Hotel Hordel. Lá, Vanessa tirou o melhor cochilo que já teve na vida. Quando acordou estava numa cama completamente diferente da qual estava quando dormiu: era maior, tinha mais travesseiros e um cobertor de rendinhas.

- Mãe?

- Oi mãe! – respondeu uma mulher.

- Quem é você?

- Sou eu! A Mitch, sua filha!

- Oi filha!

- Mãe, eu acho que vou ter de levar você no médico novamente!

- Não precisa, linda! A propósito, em que ano nós estamos?

- Mãe, estamos em 2042. Esqueceu?

- Mas eu estava em 1992!

- Mãe! Deve ter sido um sonho!

- Quantos anos eu tenho?

- Mãe você vai fazer 60 amanhã!

- Mas eu tenho 10 anos!

- Não, sua neta tem 10 anos!

- Filha, você está usando...

- Tome! – falou Mitch lhe entregando uma máscara de médico.

- Por que nós estamos usando isso? – perguntou Vanessa depois que Mitch terminou de colocar a máscara nela.

- Mãe, quase não dá para respirar lá fora. A poluição é tanta que... eu queria poder voltar ao passado!

- Posso ver como estão as coisas lá fora? – perguntou Vanessa.

- Tá bom, vamos.

Quando elas saíram a surpresa foi tanta que Vanessa quase desmaiou. Tinha sacos de lixo por todos os lados. Não havia nenhum animal por ali, apenas ratos, baratas e pombos. E o pior, o poço mais próximo estava a quilômetros, estava tudo perdido!

- Mas isto... – falou Vanessa.

- Está cada vez pior! Como eu coloquei a Alice neste mundo! Por quê?

- Alice é a ...

- Sua neta mamãe! Você tem que ir ao médico!

- Filha, Deus não nos colocou nesse mundo sem razão. Eles nos colocou para aprendermos a viver! E você fez bem em ter uma filha, pois ela irá batalhar para conseguir o que quer.

- Que lindo discurso!

Foi aí que Vanessa descobriu que toda vez que dormia ia a um tempo diferente. Então disse:

- Filha, vou dormir.

- Tá, bom sono.

Chegando ao seu quarto, Vanessa deitou-se na bela cama de rendinhas e dormiu.

Quando acordou estava na sua casa e com 30 anos!

Foi aí que ela lembrou que teria uma reunião na UCEP.

Arrumou-se e saiu correndo para o trabalho. Quando chegou, lembrou-se que mais tarde iria comprar um presente para o filho de Vitor. E se aliviou ao ver que algumas pessoas ainda não tinham chego. Sentou e esperou. Mas enquanto esperava pensou: “Nossa, se esse sonho que tive pode ser uma ideia que acontecerá no futuro, eu vou mudar isso! Vou fazer um projeto!”.

Quando todos chegaram Vanessa falou:

- Gente, que tal nós fazermos uma visita a maioria das escolas da cidade, falando ou ensinando como nós devemos cuidar do planeta para que não aconteçam erosões, desmatamentos ou poluições?

- Não é má ideia. – disse Taylor.

Depois, todos concordaram.

Um tempo depois, no fim da reunião:

- Vamos comprar um presente para o filho do Vitor?

- Vamos, Vava. – respondeu Abby.

- O que acha que devemos comprar?

As duas conversaram e ....

- Isso! Uma visita ao hospital! E revistinhas sobre o planeta! – disseram as duas.

Um tempo depois...

- Nossa, foi irado! – disse Abby.

- É.... o meu pai! – disse Vanessa

- Sem ofenças, mas ele faleceu!

- É, foi só um sonho!

- O quê?

Depois de tudo explicado:

- Legal esse sonho! E parabéns pela ideia de ajudar o planeta! – disse Abby.

Mensagem: se esforce muito na escola para aprender tudo, mas principalmente a cuidar do planeta, pois no futuro talvez seus descendentes “paguem” pelo que você fez!!

Jan/2012